DICAS PARA DORMIR MELHOR

Deitar e dormir... Parece fácil, mas tem muita gente que sofre para conciliar o sono e passa a noite virando de um lado para o outro na cama. Uma pesquisa recente realizada pela Sociedade Brasileira do Sono com 43 mil habitantes de grandes capitais revela que 53% deles não dormem o quanto gostariam e 43% já acordam cansados, pois não conseguem atingir a fase do sono reparador. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 90 tipos de distúrbios do sono, e entre os principais está a insônia, que afeta entre 10% e 15% da população mundial. Ainda de acordo com a fonte, as mulheres são cinco vezes mais propensas a ela do que os homens.
 
 

“A insônia é uma síndrome que pode ser definida como dificuldade em iniciar e/ou manter o sono, ou presença de sono não reparador, isto é, um sono insuficiente para manter uma boa qualidade de alerta e bem-estar físico e mental durante o dia, com o comprometimento consequente do desempenho nas atividades diurnas”, diz a Dra. Ester London, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital VITA Batel, em Curitiba.

Segundo a especialista, a insônia pode ser classificada em aguda, quando dura até 30 dias, ou crônica, se perdurar por mais tempo.

Efeitos

Segundo a Dra. Ester, insones relatam mais problemas de saúde, utilizam mais os serviços médicos e usam mais medicamentos em geral.

As consequências não param por aí: eles também apresentam menor desempenho nas tarefas profissionais, dificuldade de concentração e atenção, fadiga, maior risco de acidentes, qualidade de vida reduzida, irritabilidade e sintomas de depressão.

Causas

A médica explica que as causas são as mais variadas, e podem estar associadas a diversos fatores:

• Alterações comportamentais – aqui se enquadram os maus hábitos de sono, também chamados de má higiene do sono: dormir fora de hora, fazer atividades estimulantes antes de ir para a cama, possuir um ambiente desconfortável para dormir, usar a cama para outras atividades além de dormir ou ter relações sexuais – essas são atitudes que espantam o sono. Outra coisa que atrapalha é justamente pensar na insônia: preocupar-se em dormir tem efeito contrário.

• Fatores psiquiátricos – casos de depressão, estresse prolongado e forte ansiedade. Além disso, pessoas que passam por situações difíceis, como divórcio, perda de emprego ou de um ente querido, podem apresentar dificuldade para dormir.

• Fatores ambientais – excesso de barulho (tráfego, televisão, aviões); iluminação excessiva; ambiente muito frio ou muito quente, que não convide ao sono. Além disso, mudanças de ambiente também podem torná-lo mais difícil.

• Uso de algumas substâncias antes de dormir – é o caso da cafeína, da nicotina, do álcool e de alguns medicamentos.

• Problemas de saúde – artrite, problemas nos rins ou no coração, asma, mal de parkinson, hipertireoidismo e outros distúrbios como apneia do sono, distúrbios do movimento, distúrbios do padrão sono-vigília, parassonias.

• Sexo e Idade – mulheres são mais suscetíveis. A insônia também fica mais frequente com o passar dos anos.

Diagnóstico

Para confirmar, é preciso consultar um especialista. O médico vai estudar seu histórico e fazer exames. “É importante saber sobre os hábitos de sono da pessoa; quais os sintomas associados (fadiga, dor...); se existem fatores predisponentes (comportamento inadequado em relação ao sono, tensão, medos). Deve-se fazer uma avaliação psiquiátrica quando necessário também”, explica a Dra. Ester.
 
 

Dicas para dormir melhor

Pequenas mudanças de hábitos podem amenizar os problemas na hora de dormir. A médica explica que é muito importante ter uma rotina de sono:

• Tenha um horário fixo para ir pra cama;

• Deite-se somente quando estiver cansado, evite realizar outras atividades na cama, como ler ou usar o computador;

• Observe se o ambiente onde você dorme está adequado: um quarto escuro, confortável e sem barulho;

• Faça exercícios físicos regulares preferencialmente até as 18hs;

• Não use em excesso café e bebidas alcoólicas;

• Faça refeições leves à noite.

Fonte:
http://www.atmosferafeminina.com.br/Vida/Bem_estar/Dormir_bem_e_viver_melhor/Principais_causas_da_insonia

Exercício Físico na Gestação: Benefícios e Cuidados

 

                               

Durante a gestação, a mulher passa por um processo de mudança tanto física, emocional e hormonal, que acarreta em inúmeras mudanças, como: aumento do percentual de gordura, dilatação abdominal, inchaço dos pés e mãos, cansaço, aumento das mamas e o corpo vai adquirindo outra forma, levando a algumas alterações.

“Por isso, é importante um acompanhamento de uma equipe, através do médico, fisioterapeuta e educador físico, com o objetivo de prescrever exercícios sem riscos para a futura mamãe e bebê. O exercício físico na gestação é de suma importância quando realizado de uma forma segura, o qual levará inúmeros benefícios”, explica o fisioterapeuta Bruno Andrade Costa, especialista em fisioterapia músculo- esquelética, pós-graduado em fisioterapia traumato- ortopédica, do Zahra Spa & Estética.

Descubra os benefícios da atividade física na gestação e desfrute de uma gravidez saudável e sem riscos.

Benefícios:

- Menor ganho de peso e menor risco de parto prematuro

- Alivio das dores nas costas, comum na gravidez

- Melhora da capacidade cardiovascular e força muscular

- Diminuir as complicações durante e imediatamente após o parto

- Prevenir o risco de diabetes

- Diminui o estresse e a ansiedade

- Melhora a circulação sanguínea e linfática, diminuindo assim inchaço nas pernas e pés

- Recuperação mais rápida no pós-parto

- Melhora da auto-estima, diminuindo o risco de depressão antes e pós-parto

Cuidados:

- Prescrever exercícios de acordo com o histórico de atividade física da grávida

- Exercício leve para sedentárias, e moderado caso a mesma já pratique antes da gestação.

- Não exagerar na freqüência: de 03 a 05 x por semana

- Sempre aquecer pelo menos 10 minutos antes, evitando mudanças bruscas da P.A (pressão arterial) e F.C (freqüência cardíaca)

- Evitar contração excessiva do abdômen

- Evitar exercícios de impacto e/ou sobrecarga articular

- Controlar sempre os batimentos cardíacos

- Freqüência cardíaca tem que se manter entre 50 a 70% da máxima, evitando a falta de oxigênio para o feto

- Evitar exercícios com a gestante de barriga para baixo

- Não realizar exercícios que elevem quadril e perna acima do nível da mama

- Cuidado com exercícios de sentar/deitar e levantar. Evitar movimento brusco, pois pode ocorrer uma hipotensão (queda da pressão)

- Sempre alimentar-se antes de qualquer atividade física

- Gestantes com complicações não devem realizar atividade física

- Temperatura da gestante deve sempre ser checada

- Qualquer sinal de dor e/ou desconforto, é orientado a gestante rapidamente procurar seu obstetra.

Fonte: http://www.melhoramiga.com.br/2011/11/exercicio-fisico-na-gestacao-beneficios-e-cuidados/